sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Essa semana de tanto sem escrever quase pirei... tanta coisa...
Em um momento parecia que ia explodir... e se tinha uma folha e uma caneta a vista logo estava rabiscando, mesmo que coisas desconexas!!!
Eu estou sempre tão cheio de verdades e mentiras, que uma hora isso tem que ir para algum lugar!
Eu cresci ouvindo de todos o quanto eu era inteligente, mas nunca fiz algo que me fizesse realmente crer que de fato, essa inteligência que tenho possui algum valor. Espero ainda conseguir, ao menos me convencer.
Minha mãe me amamentou por quase um ano, e hoje em dia nos não nos suportamos. Na verdade, o fato de nós não nos falarmos cria mais constrangimento para todos a nossa volta do que para nós mesmos. A não ser quando temos que explicar isso a alguém.
Eu gostaria de só ter amigos. Gostaria de confiar nas pessoas mais facilmente.
As vezes o melhor momento do dia para mim é quando esta tudo quieto, nenhuma alma viva. Sem tv ou radio... Sem celular tocando. Detesto quando celular toca nessas horas... quando estou lendo, meditando, cagando, pensando, jogando...
Ta... celular é muito bom quando é aquela ligação que você esta esperando. É só.
Eu não como carne. E eu me convenci sinceramente que peixe não é carne. Nem camarão, lula, polvo... com certeza nada disso é carne.
Eu pego no pé de todo mundo, por tudo. E algumas pessoas me amam por isso. Outras me odeiam. Suspeito que mais me odeiam a cada dia. Especialmente por isso.
Acho que se tiver que escolher algo para mudar seria isso!!
Parar de pegar no pé das pessoas, simplesmente. Não dar palpites, não sugerir, não me meter. Simplesmente aceitar as coisas como elas são! Aceitar as pessoas como elas são!
Não... perai...
Se for só uma coisa que posso mudar, acho que prefiro parar de pegar no meu pé. E aceitar a vida como ela é. Me aceitar como sou. Seria tudo tão mais fácil...
Eu tenho muito medo.
As vezes não é nem medo de nada, só medo.
As vezes é medo das pessoas, medo de mim.
Medo de ficar sozinho.
Medo de muita gente.
Medo de não ser bom o bastante para não sei o que.
Tenho medo que a vida seja só como me contaram, e que tudo que passa na minha cabeça... todos os sonhos, planos, fantasias... sejam só isso.
Que não exista mágica.
Que eu me perca e não volte para casa.
Que eu nunca vá embora de casa...
Tenho medo de amar alguém.
Às vezes sonho que o apocalipse chegou, mas as coisas não ficaram tão ruins...
Sobraram todos os pássaros e todas as pessoas legais.
Não muitas, é verdade. E você tem que andar um bocado ate a casa delas. Mas elas estão lá!
Logo depois das arvores, dos pássaros selvagens, das cachoeiras e flores...
E silencio...
Sabe aquele silencio? Quando duas almas que se amam se encontram? E tudo para? Nem os pássaros cantam mais... Tudo para...
Não sei...
Não peço mais isso a Deus, nem ao Universo... já fiz isso e me arrependi...
Porque não quero mais ouvir esse silencio, e vê-lo acabar.
Então para sobreviver, simplesmente acendo mais um cigarro, escrevo mais umas palavras...
Deixo transbordar para não explodir...

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