quarta-feira, 28 de abril de 2010





Entre pedaços de papeis partidos,
Vou tecendo o meu destino,
Ando, corro, pulo,
E canso,
Com os pés calejados
Peço descanso,
Tão tonto que não sei mais por onde ando,

Detesto acordar com esse gosto amargo na boca,
Me faz lembrar de quando a vida era mais leve
E o ar menos denso,
Quando a única coisa capaz
De deixar meu dia tenso,
Era o amor,
Em quem eu ainda penso.

Tudo podia ser tão mais fácil, é vero,
Mas são tantas magoas e desilusões,
Que meu coração não é mais sincero,
Minha alma se emudeceu de tão forma,
Que mesmo eu que estou tão perto dela
Não escuto mais nada,
A não ser gemidos e soluções,
E me pergunto como pode,
Lá fora estar tão claro,
E aqui dentro tão escuro...

Nunca desistir, Nunca se render,
Nunca se arrepender,
Era tão bom ter 15 anos e achar que nunca se arrependeria de nada,
E era tão bom ter 19 anos e achar que o amor era a resposta pra tudo.
E como dizem para as crianças,
Uma hora você tem que aprender a obedecer,
Uma hora tem que aprender a desistir,
Uma hora tem que aprender a se render,
E que nesse planeta o amor não vale um trocado,
ou um cuzcuz,
Aprender a esconder o seu amor, ou a diminuí-lo,
Pois conviver com ele pode lhe tornar louco,
Ou fazer sua vida acabar,
Em uma cruz.

1 comentários:

Elis Carvalho disse...

Acho q ainda to na fase d onde o amor é a resposta pra tudo..

Lindo texto!